domingo, 30 de dezembro de 2012

Samurai X


Samurai X ou Rurouni Kenshin - Meiji Kenkaku Rōmantan - (るろうに剣心 -明治剣客浪漫譚- Kenshin, o Andarilho - Crônicas de um Espadachim da Era Meiji?) é uma série de mangá criado pelo artista Nobuhiro Watsuki e posteriormente adaptado em anime.
A série, ambientada nos primeiros anos da Era Meiji no Japão, conta a história de Kenshin Himura um pacifico espadachim que prometeu nunca mais matar. Entretanto, seu passado como retalhador a serviço da Ishin Shishi fará o jovem Himura brandir novamente sua espada contra velhos e novos inimigos.
O mangá foi publicado originalmente na revista japonesa Weekly Shōnen Jump. O trabalho completo rendeu 28 volumes encadernados.
O anime chegou ao Brasil no final de 1999, trazido pela Columbia Pictures (distribuidora internacional) e foi exibida pela Rede Globo até meados de 2000, com várias cenas cortadas, episódios pulados e sem o final. Em setembro de 2000 a emissora por assinatura Cartoon Network passou a exibir a série, exibindo-a até o final, a qual foi concluída em maio de 2001. Em setembro de 2001 ainda exibiu o longametragem da série, Rurouni Kenshin: Ishin Shishi no Requiem.
O mangá foi publicado no Brasil a partir de maio de 2001 pela Editora JBC em 56 volumes (cada um sendo metade do original tankōbon), mantendo o formato de leitura japonesa. De início mensal, a partir da edição 5 o mangá passou a ser quinzenal até sua conclusão em novembro de 2003. O capítulo especial A Sakabatou de Yahiko foi lançado pela mesma editora em 10 de Julho de 2004, durante um evento Anime Friends. A editora também lançou em novembro de 2004, o Kenshin Kaden, uma enciclopédia da série.[1]
Foi anunciado em abril de 2011 pela revista Jump Square (publicação semanal da editora Shueisha) que está em produção uma nova série de anime para a obra, cujo primeiro capítulo foi lançado em 2 de maio de 2012.[2]
Em novembro de 2012, a Editora JBC após diversos pedidos de fans, voltou a publicar o mangá, agora intitulado Rurouni Kenshin - Crônicas da Era Meiji

     COMPLETO
        AVI - Dual Audio
Enrendo:
Durante 10 anos Kenshin vagueou pelo Japão até encontrar abrigo no Dojo Kamiya, onde a jovem Kaoru Kamiya lecionava kendo no estilo Kamiya Kashin (Espada para a Vida). A errante caminhada do jovem ronin tinha um propósito: A expiação pelas inúmeras mortes que causara durante o Bakumatsu (fim do bakufu/shogunato) quando era um hitokiri (assassino retalhador) a serviço da Ishin Shishi (monarquistas que desejavam a restauração do governo para as mãos do imperador) do feudo de Choushuu. Nessa época, Kenshin ficou conhecido como "Hitokiri Battousai" (人斬り抜刀斎 - Battousai, o retalhador) por sua grande habilidade com o Battoujutsu. Mesmo com a vitória dos monarquistas que culminou na derrubada do Xogunato Tokugawa, dando origem a Era Meiji, Kenshin, arrependido pelas inúmeras vidas que tirou, decide nunca mais matar. Mesmo terminando sua longa jornada, o ex-hitokiri terá de brandir novamente sua sakabatou (espada em que a lâmina encontra-se no dorso) para enfrentar novos e velhos inimigos.
Vale ressaltar que Kenshin, em nenhum momento de sua vida foi samurai. Entre as classes de guerreiros do Japão feudal, Kenshin ficaria melhor definido como um ronin ou "rurouni" que segundo Watsuki, significa "andarilho" (a palavra "rurouni" não existe propriamente em japonês; na verdade é um trocadilho do autor com a palavra ronin), portanto o título da série poderia ser traduzido como "Kenshin, o andarilho".



  • A série de TV, que se passa durante os primeiros anos da Era Meiji e mostrando o começo de um romance entre Kenshin Himura e Kaoru Kamiya. De um total de 94 episódios (mais um especial), a série em anime é dividida em três sagas, com os 27 primeiros episódios formando a saga de Tokyo, seguidos pela saga de Kyoto (ou de Shishio), que se estende do episódio 28 ao 62. Os episódios restantes (63-94) não são baseados no mangá original, sendo criação original do estúdio.
  • Em 2006 foi lançado o episódio 96 ou complemento do 95, que consiste em uma faixa de três minutos, onde aparece Kenshin no jardim do dojo refletindo e Kaoro cochilando na varanda, depois vem uma segunda cena que se passa alguns anos depois, onde aparece Kenji(filho de Kenshin e Kaoru) brincando no jardim enquanto Kenshin e Kaoru(com a aparência mais madura)o observam sorrindo. Sendo essa faixa a última cena do anime e fim definitivo da história.






Vídeo




segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Madison McLaughlin

 



Nome de batismo
Madison Blaine Favaron
Apelido
Madi
Altura 
5' 2" (1.57 m)
Biografia
Madison Blaine McLaughlin (nascida November 5,1995)  é uma atriz americana melhor conhecida por seus papéis na televisão como Krissy Chambers na série Supernatural e Annabeth'Annie' Lisbon em The Mentalista, da CBS.
Madison em The Mentalist (S4e6 - "Where in the World is Carmine O'Brien")

E em Supernatural como Krissy Chambers (S7e11 - "Adventures in Babysitting")

McLaughlin nasceu em Baton Rouge, Louisiana e é a mais velha de quatro irmãs. Depois de aparecem em comerciais locais com apenas dois anos, McLaughlin já sabia que ficar na frente da camera era o que queria. Contudo, somente na idade de 6 anos, quando cursou aulas de atuação que começou a desenvolver paixão pela arte de atuar. Aos oito, McLaughlin se mudou para Los Angeles para dar um empurrão em sua carreira, fazendo papéis em peças como "Sound of Music". Ela também filmou diversos comerciais, videos musicais e pequenos filmes.McLaughlin filmou seu primeiro filme independente intitulado "Young Again" estrelando The Twilight Saga's Jackson Rathbone em 2007. McLaughlin apareceu em filmes como "Stacy's Mom" e "Meteor Apocalypse" antes de ser a dura e espirituosa Annie Lisbonna série da CBS The Mentalist, estrelada por Simon Baker, Robin Tunney, and Henry Thomas (E.T.). O trabalho dela em The Mentalist foi rapidamente seguido por outro a durona Krissy Chambers em "Supernatural da CW, onde trabalhou com Jared Padalecki e Jensen Ackles. McLaughlin também pode ser vista na série do Disney Channel "Get Connected".
IMDb Mini Biography By: B. Chauvin

Com Jared Padalecki

ComJensen Ackles


Com Simon Baker
 
Marcas
Pele clara
Uma verruga embaixo do olho esquerdo

Curiosidades
Tem três irmãs mais novas -  Marissa, Mallory e Mahrynn e um irmão adotivo, Taylor.
Mudou-se para California em Janeiro de 2007 por causa dos seus sonhos em atuar
Atuou como cheer-leading por 2 anos e em dança por 6.
Competed in the Miss California Teen USA pageant in November of 2009 as Miss Universal City Teen USA

Mais fotos:
 



Nesse vídeo para o Youtube ela conta sua experiência em The Mentalist


Mais informações e contatos com seu agente em http://pro.imdb.com/name/nm3028348/

sábado, 8 de dezembro de 2012

Lie to Me

Lie To Me é uma série televisiva americana que estreou na FOX em 21 de janeiro de 2009,[1] chegando ao Brasil oito meses depois (29 de Setembro de 2009[2]) no canal FOX Brasil. Em Portugal a série estreou no dia 6 de Janeiro de 2010 no canal FOX.
O seriado está sendo transmitido pela Network Ten na Austrália e pela Global TV no Canadá.[3][4] No Reino Unido, a premiére aconteceu na primavera de 2009, no Sky1.[5]
O personagem principal, Dr. Cal Lightman (interpretado pelo ator Tim Roth), é auxiliado por sua parceira Dr. Gillian Foster (Kelli Williams), que juntos detectam fraudes, observando a linguagem corporal e as Micro expressões faciais, e usam esse talento para assistenciar na obediência às leis com a ajuda do seu grupo de pesquisadores e psicólogos. O personagem Dr. Cal Lightman é baseado em Paul Ekman, notável psicólogo e expert em linguagem corporal e expressões faciais. Esta série é similar a série da Lifetime TV Angela's Eyes.[6] O trabalho científico de Paul Ekman tem sido desenvolvido em Portugal por Armindo Freitas-Magalhães.
 Disponível
Primeira Temporada 




Enredo

A série traz as investigações de uma equipe formada por especialistas em detectar mentiras. As mínimas expressões e gestos são interpretados por esses cientistas do comportamento, que prestam seus serviços para diversas entidades, como o FBI, a polícia, empresas particulares ou mesmo pessoas que estejam dispostas a descobrir a verdade que alguém pode estar escondendo.
O grupo é liderado pelo Dr. Cal Lightman, um cientista que dedicou toda a sua vida ao estudo do comportamento humano. Lightman ainda conta com a ajuda da sua parceira e psicologa Dra. Gillian Foster, além do pesquisador Eli Locker, de Ria Torres, uma mulher com o talento natural de interpretar as expressões humanas e de Ben Reynolds, um agente do FBI que é designado para dar assistência ao Grupo Lightman em suas investigações. Juntos eles formam uma equipe de verdadeiros polígrafos humanos.

Elenco

Principal

  • Tim Roth como Cal Lightman, um especialista em linguagem corporal e micro-expressões, que auxilia organizações judiciais locais e federais nas investigações de crimes. O personagem dele é baseado no Dr. Paul Ekman, notável psicólogo e especialista em linguagem corporal e expressões faciais.
  • Kelli Williams como Gillian Foster, amiga e sócia de Cal Lightman.
  • Monica Raymund como Ria Torres, Ex-funcionária de Aeroportos e trabalha no The Lightman Group.
  • Brendan Hines como Eli Loker, trabalha no The Lightman Group; e sempre diz a verdade.
  • Mekhi Phifer como Ben Reynolds, um agente do FBI designado para oferecer assistência armada e conhecimentos práticos. Reynolds nem sempre concorda com os métodos de Lightman. (Participou de parte da 1ª temporada e toda a 2ª).

Participação especial

Dublagem Brasileira

Estúdio: Sigma
Direção: Alessandra Araújo/ Antônio Moreno
Tim Roth (Dr. Cal Lightman): César Marchetti
Kelli Williams (Dr. Gillian Foster): Christina Rodrigues
Brendan Hines (Eli Loker): Silvio Giraldi
Monica Raymund (Ria Torres): Ângela Couto
Hayley McFarland (Emily Lightman): Jussara Marques
Mekhi Phifer (Agente Ben Reynolds): Cássius Romero
Participações
Alicia Coppola (Sheila Redatti): Alessandra Araújo
Brian Howe (Garrett Denning): Zeca Rodrigues



sábado, 1 de dezembro de 2012

 
Disponível
Todas Temporadas

South Park é uma sitcom americana criada por Trey Parker e Matt Stone para o canal Comedy Central. Destinado ao público adulto, o programa tornou-se infame por seu humor negro, cruel, surreal e satírico que abrange uma série de assuntos. A narrativa padrão gira em torno de quatro crianças—Stan Marsh, Kyle Broflovski, Eric Cartman, e Kenny McCormick—e suas aventuras bizarras na cidade-título do programa.
Parker e Stone, que se conheceram na universidade, desenvolveram a série a partir de dois curtas de animação criados por eles em 1992 e 1995. A segunda produção tornou-se um dos primeiros vídeos virais da internet, o que acabou levando ao desenvolvimento do programa. South Park estreou em 13 de agosto de 1997, obtendo êxito instantâneo e alcançando posteriormente as maiores audiências da televisão paga nos Estados Unidos. Apesar de inconsistente em seus índices de audiência, o programa permanece como a atração mais aclamada e duradoura do Comedy Central. Originalmente produzido através de animação de recortes, cada episódio é atualmente realizado em um software que reproduz o estilo característico do programa.
Os episódios são normalmente escritos e produzidos durante a semana anterior à sua divulgação, com a grande maioria dos shows sendo escritos, dirigidos e dublados por Parker e Stone. Após as duas primeiras temporadas, Parker se tornou o único escritor e diretor creditado. A partir de 2010, um total de 209 episódios foram exibidos durante as 14 temporadas da série. Parker e Stone renovaram contrato para produzir 14 novos episódios em 2011,[2] estreando a décima quinta temporada em 27 de abril do mesmo ano.[3] Os primeiros oito episódios foram exibidos até 8 de junho, com a outra metade da temporada prosseguindo a partir de 5 de outubro de 2011.

A série

Ambientação e personagens

 
 
 
 

As cinco primeiras temporadas da série mostravam as façanhas de Stan Marsh, Kyle Broflovski, Eric Cartman e Kenny McCormick. No final da quinta temporada, Butters Stotch ganhou o seu próprio episódio para preparar o público para o papel mais importante que ele iria ter em temporadas sucessivas.[5] Suas aventuras ocorrem na cidade de South Park, município interiorano fictício localizado no verdadeiro vale de South Park nas Montanhas Rochosas, Colorado.[6] A cidade é também o lar de diversos personagens recorrentes da série, como estudantes, famílias, funcionários da escola e moradores variados, que tendem a considerar South Park um lugar tranquilo e pacato de se viver.[7] Entre os locais de destaque no programa estão a escola de ensino médio, o ponto de ônibus, várias lojas e residências e a paisagem enevoada de Colorado, tudo baseado em locais verdadeiros da cidade de Fairplay.[6][7]
Stan é retratado como a pessoa mediana do grupo,[8] com o site oficial do programa descrevendo-o como "um garoto americano normal, comum e ambíguo".[9] Kyle é o único judeu da turma, e sua atuação neste papel é frequentemente levada para o lado satírico.[8] Stan foi modelado em Parker, enquanto Kyle foi baseado em Stone. Stan e Kyle são melhores amigos, e seu relacionamento, projetado para refletir a amizade entre Parker e Stone na vida real, é um tema comum durante a série.[10] Cartman—barulhento, antipático, preconceituoso e obeso—é frequentemente mostrado como o antagonista, cuja atitude anti-semita resultou numa rivalidade progressiva entre ele e Kyle.[8] Kenny, advindo de uma família humilde, usa o capuz de seu casaco tão apertado que cobre grande parte de seu rosto, dificultando o entendimento de suas falas. Durante as primeiras cinco temporadas do programa, Kenny morreu em praticamente todos os episódios, retornando no episódio seguinte como se nada ou quase nada tivesse acontecido. Ele foi excluído da sexta temporada em 2002, reaparecendo no último episódio daquele ano. Desde então, a prática de matar Kenny raramente é usada pelos criadores do programa. Durante os primeiros 58 episódios de South Park, os garotos permaneceram na terceira série do ensino básico. No episódio "4th Grade" da quarta temporada (2000), eles passaram para a quarta série, permanecendo nela desde então.[11][12]
Os enredos são motivados por eventos que vão desde o lugar comum até o sobrenatural e extraordinário, que costumam atingir a cidade com frequência.[13] Os meninos muitas vezes agem como a voz da razão quando tais eventos provocam pânico ou comportamento incongruente entre a população adulta, que é comumente mostrada como irracional, crédula e propensa à vociferação.[6][14] Os meninos costumam confundir-se também com as atitudes contraditórias e hipócritas de seus pais e outros adultos, considerando-os como tendo uma visão distorcida em relação à moral e sociedade.[7][15]

Temas e estilo

Cada episódio começa com um aviso irônico:[16]
Todos os personagens e eventos neste programa—mesmo aqueles baseados em pessoas reais—são inteiramente fictícios. Todas as vozes de celebridades são imitações.....pobres. O programa a seguir contém linguagem chula e devido a seu conteúdo não deve ser visto por ninguém.[17]
South Park foi o primeiro programa semanal dos Estados Unidos a receber uma classificação etária TV-MA, e é em geral indicado para o público adulto.[18][19][20] Os protagonistas e a maioria dos outros personagens infantis usam de fortes palavras de baixo calão, mas apenas as mais polêmicas é que são censuradas durante uma transmissão típica.[7] A utilização de tal linguagem serve para Parker e Stone tentarem demonstrar como eles acham que garotos conversam de verdade quando estão sozinhos.[7][21][22]
A série normalmente fez uso de técnicas carnivalescas e absurdistas, repetições cômicas,[23][24] violência,[24] temas sexuais,[25][26] referências pop-culturais improvisadas e paródias de celebridades.[27][28] Os primeiros episódios eram mais propensos a temas provocativos, apresentando um estilo de humor pastelão. Apesar da sátira social ser utilizada ocasionalmente no princípio, tornou-se cada vez mais prevalente com o desenvolvimento da série, mantendo um pouco do foco no gosto por humor escatológico dos protagonistas na tentativa de lembrar ao público adulto "como é ter oito anos de idade".[8] Parker e Stone também começaram a aperfeiçoar personagens secundários ao lhes dar papéis mais proeminentes em certas histórias, e passaram a desenvolver seus enredos como parábolas baseadas em religião, política e diversos outros tópicos.[7] Isto forneceu ao programa a oportunidade de parodiar ambos os lados de um assunto polêmico,[29] enquanto satiriza pontos de vista tanto liberais quanto conservadores.[7][30] Parker e Stone descrevem-se como "transgressores em prol das oportunidades iguais",[31] cujo principal objetivo é "ser engraçado" e "fazer os outros rirem",[32] enquanto afirmam que nenhum tema ou grupo de pessoas é poupado de ser alvo de suas zombarias e sátiras.[28]
Os dois insistem que o programa permanece centrado nas "crianças sendo crianças", e "como é estudar no ensino básico na América",[33] declarando que a introdução de um elemento mais satírico à série foi resultado da adição de um "centro moral" ao programa, para que ele possa basear-se cada vez menos em ser simplesmente cruel ou chocante numa tentativa de manter um público fiel.[32] Apesar de profana, e com a tendência de às vezes assumir um aspecto cínico, Parker observa que ainda há um "fundo de candura" na personalidade das crianças de South Park,[30] com a Time descrevendo os garotos como "ocasionalmente cruéis, mas com um núcleo de inocência".[10] Normalmente, os protagonistas ou outros personagens refletem sobre o que ocorreu durante um episódio, formulando a lição importante que foi tirada daquilo a partir de um curto monólogo. Durante as primeiras temporadas, o discurso geralmente começava com uma variação da frase "Sabe o quê? Eu aprendi algo hoje...".[34]

Origens e criação

Os criadores de South Park, Trey Parker (à esquerda) e Matt Stone que continuam a fazer a maior parte dos roteiros, direção e dublagem da série
Logo após de se conhecerem na turma de cinema da Universidade de Colorado em 1992, Trey Parker e Matt Stone criaram um curta de animação chamado The Spirit of Christmas.[35] Para a produção do filme foi utilizada a técnica de animação de recortes, trazendo protótipos dos personagens principais de South Park, incluindo um personagem parecido com Eric mas chamado "Kenny", um personagem anônimo com características de Kenny e dois personagens quase idênticos com a aparência de Stan e Kyle.
Brian Grade, executivo da rede Fox e amigo mútuo da Parker e Stone, contratou-os para a produção de um curta metragem no formato de um cartão de Natal em vídeo. Produzido em 1995, o segundo curta The Spirit of Christmas trazia mais semelhanças com o estilo da futura série.[36] Para diferenciar os dois filmes, o primeiro passou a ser chamado de Jesus vs. Frosty, e o segundo, Jesus vs. Santa. Graden mandou cópias do vídeo para vários amigos, e a partir daí as cópias começaram a se espalhar incontrolavelmente, inclusive na Internet, onde a produção tornou-se um dos primeiros vídeos virais da rede.[35]
Com a popularidade de Jesus vs. Santa, Parker e Stone passaram a discutir a possibilidade de transformar o curta em uma série de televisão. A Fox recusou o projeto, não querendo exibir um programa que contava com um personagem como Mr. Hankey, um pedaço de fezes falante.[37] A dupla então entrou em negociações com a MTV e o Comedy Central. Parker preferiu ver a série produzida pelo Comedy Central, temendo que a MTV pudesse transformá-la em um programa infantil.[38] Doug Herzog, executivo do Comedy Central, assistiu o curta e aprovou sua produção no formato de seriado.[35][39]
Parker e Stone reuniram uma pequena equipe e passaram três meses criando o episódio piloto, "Cartman Gets an Anal Probe" ("Cartman recebe uma sonda anal").[40] South Park correu o risco de ser cancelado antes mesmo de ser exibido, devido ao desempenho negativo em testes de público, particularmente entre o feminino. Os curta-metragens, no entanto, continuavam a fazer sucesso na internet, e o Comedy Central concordou em exibir uma sequência de seis episódios.[41][38] O episódio de estréia foi ar então em 13 de agosto de 1997.[42]

Animação

A produção é da “South Park Studios”, em Culver City, Califórnia, exceto do piloto, que empregava cortes de animação. [43] Todos os capítulos de South Park são feitos com animação de computador que imita o padrão dos curtas-metragens.[44] Nas primeiras temporadas, o processo de produção contava com poucos funcionários, e consequentemente, cada capítulo levava três semanas para serem feitos. Hoje, com mais de 70 pessoas que trabalham, os capítulos são concluídos em menos de uma semana.[45]
Parker e Stone foram inspirados a fazer as animações feitas por Terry Gilliam no Monty Phyton's Flying Circus.[46] Os personagens e objetos são compostos de formas geométricas simples e cores primárias, apresentam uma composição simplificada, e em alguns casos, como o das crianças, é muitas vezes utilizado o mesmo padrão.[47] Nem todos têm o mesmo projeto como os protagonistas: os canadenses geralmente são representados com a divisão da cabeça e design ainda mais minimalista,[48] enquanto alguns personagens celebridades mantêm seu verdadeiro rosto, como no caso de Saddam Hussein. Em tais casos, os animadores digitalizam a face do personagem, mas o corpo é caricaturado como os outros projetos.
Quando começaram a utilizar computadores para animar, os cortes foram escaneados e redesenhados com o programa CorelDRAW . Em seguida, importados para PowerAnimator, estações de trabalho que empregam SGI para satirizar os personagens.[49] A partir da quinta temporada, entrou em uso o Adobe Photoshop e Adobe Illustrator para fazer os desenhos. A qualidade da animação tem melhorado ao longo das estações, mas os designers sempre tentam manter o mesmo estilo de animação tradicional. A partir da décima terceira temporada, todos os programas são mantidos em alta definição.[50]
Há casos em que rompe o estilo tradicional de animação da série. Várias cenas de Good Times with Weapons foram feitas com a estética anime, o capítulo Make Love, Not Warcraft é feito em parte com imagens machinimas de World of Warcraft, com a colaboração da Blizzard, e em Boobage Maior foi usada a rotoscopia.[51]

Filme

Em 1999, menos de dois anos após a estréia do programa, seu primeiro longa metragem foi lançado. South Park: Bigger, Longer & Uncut, uma comédia musical, foi dirigida por Parker, que co-escreveu o roteiro com Stone e Pam Brady. O filme foi em geral bem recebido pelos críticos,[52] arrecadando um total de 83,1 milhões de dólares em bilheteria nacional e internacional.[53] O filme satiriza as controvérsias em torno da própria série, e acabou entrando para a edição de 2001 do Guiness World Records na categoria "Mais Palavrões em Filme de Animação".[54] A canção "Blame Canada", tirada da trilha-sonora do filme, rendeu a seus compositores, Trey Parker e Marc Shaiman, uma indicação ao Oscar de "Melhor Canção Original".[55]

Reconhecimento e prêmios

Em 2007, a revista Time, incluiu South Park em sua lista de "100 Melhores Programas de Televisão de Todos os Tempos", definindo-o como "a melhor fonte de sátiras rápidas e certeiras da América na última década".[56] No mesmo ano, a Rolling Stone nomeou-o o programa mais engraçado da televisão desde sua estréia 10 anos antes.[57] Em 2008, South Park foi nomeado o 12° melhor programa de TV dos últimos 25 anos pela Entertainment Weekly,[58] enquanto a AOL afirmou que ele continha os personagens "mais astutos" de qualquer programa da história ao declará-lo a 16ª melhor série de comédia de todos os tempos.[59] O personagem Cartman foi listado na 10ª posição dos "50 Maiores Personagens de Animação" da TV Guide em 2002,[60] 198ª entre os "200 Maiores Ícones da Cultura Pop" do VH1,[61] 19ª entre os "100 Maiores Personagens da TV" do especial televisivo do canal a cabo Bravo em 2004[62] e 2ª entre os "Personagens mais Assustadores da TV" da MSNBC em 2005.[63] Na lista de "100 Maiores Desenhos Animados" do Channel 4 em 2004, South Park ficou em terceiro lugar, atrás apenas de Tom and Jerry (2°) e The Simpsons (1°).[64]
Em 2006, o Comedy Central recebeu o Prêmio Peabody em homenagem aos "rigorosos comentários sociais" de South Park e por seu "inegável destemor em satirizar tudo de hipócrita e arrogante na sociedade americana".[35]
South Park venceu o Prêmio CableACE de "Melhor Série de Animação" em 1997, último ano em que a premiação foi realizada.[65] Em 1998, o programa foi indicado ao Prêmio Anne de "Melhor Série de Fim de Noite" e ao Prêmio GLAAD de "Melhor Episódio" por "Big Gay Al's Big Gay Boat Ride", exibido originalmente em 3 de setembro de 1997.[28]
South Park foi indicado ao Prêmio Emmy de "Melhor Programa de Animação (com menos de uma hora de duração)" nove vezes (1998, 2000, 2002, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010), vencendo três vezes: em 2005 pelo episódio "Best Friends Forever", em 2006 por "Make Love, Not Warcraft" e em 2009 por "Margaritaville".[65] A trilogia de episódios "Imaginationland" venceu o Emmy de "Melhor Programa de Animação (com mais de uma hora)" em 2008.[66]

Dublagem Brasileira

Distribuição

Internacionalmente, South Park é transmitido na Índia, Nova Zelândia e diversos países na Europa e América Latina, em canais afiliados ao Comedy Central e à MTV Networks, ambas subsidiárias da Viacom.[35] A partir de acordos de distribuição com o Comedy Central, outras redes independentes também transmitem a série em diversos mercados internacionais. Na Austrália, o programa é transmitido pelos canais The Comedy Channel, GO! e SBS One.[67] É exibida sem cortes no Canadá pela Télétoon, TQS e The Comedy Network,[68] pelo TG4 na Irlanda,[69] Bip em Israel,[70] SIC Radical em Portugal,[71] 2×2 na Rússia,[72] STV na Escócia[73] e B92 na Sérvia.[74]
As treze primeiras temporadas de South Park estão disponíveis na íntegra em DVD. Várias compilações temáticas foram lançadas no mesmo formato pela Rhino Entertainment e Comedy Central,[75] enquanto o episódio triplo "Imaginationland" foi relançado direto em DVD em 2008.[76]
Em março de 2008, o Comedy Central disponibilizou todos os episódios de South Park em streaming no website do South Park Studios.[77] Em uma semana, o site registrou mais de um milhão de exibições,[77] com o número crescendo para 55 milhões em outubro de 2008.[78] Questões jurídicas impedem que o conteúdo dos Estados Unidos seja exibido fora do país, o que levou à instalação de servidores em outras localidades. No Canadá, episódios estão disponíveis no site do The Comedy Network,[79] e em setembro de 2009, uma versão britânica do site do South Park Studios foi lançada no Reino Unido para disponibilizar os episódios.